O Carro Nosso do Tarô

O Arcano do Carro tem um significado profundo e, independente do artista autor da lâmina, ele expressa muitos sinais da energia mágica que está guardada em nosso corpo material, bem como o sublimar da mesma energia para degraus mais elevados. Quaisquer outros desenhos em lâminas deste arcano que não guardem esta essência, podem tornar pueril a reputação de todo o baralho.

O Tarô de Marselha é um que incorpora na carta do Carro uma referência bem significativa a respeito. Ao dedicarmos uma atenção especial à carruagem propriamente dita, vemos um brasão com as letras “V.T.” que nos conduzem ao termo “Vehiculum Terrenum”, a figura de um veículo terrestre que expressa a casa da alma antes da morte física.

Bom lembrar que, como veículo, a movimentação é o seu destino. Direção e sentido que venha a seguir será sempre responsabilidade do condutor.

Diante desta carta, somos levados a uma indagação: Para aonde estamos conduzindo nosso carro?

O trabalho "O Carro Nosso do Tarô" de Carlos Santarem

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Baseado no trabalho disponível em https://santaremtaro.blogspot.com.br/.

Você acredita em sinais?

Símbolos, sinais e alegorias estão disseminados em todas as partes. Desde a antiguidade até os dias de hoje, a humanidade tenta se expressar muito antes de usar palavras, usando sinais gráficos e alegorias com significados embutidos e esclarecedores.

Logomarcas sintetizam as essências das empresas e buscam ser únicas até pelos meios legais. Consumidores e clientes enxergam seus desenhos e podem enxergar a empresa em si. Muitas logomarcas ficam com o passar do tempo e parecem ter vida própria, mantendo-se vivas, até mesmo depois de extintas as empresas.

Em alguns casos, símbolos, sinais e alegorias foram elaborados para guardar segredos. Guardar sabedorias que talvez não pudessem chegar ao conhecimento de tiranos inescrupulosos capazes de usar tais segredos para exercer o Mal. Outros casos, para dedicar tais segredos somente para certos “Iniciados” os quais poderiam trabalha-los e difundi-los em ritos de aprendizado apropriados em nome de uma sabedoria maior. Assim, pelo menos, nos conta a história.

Há quem não acredite, mas muito de sabedoria secular está no Tarô, por trás de seus símbolos, alegorias e sinais.

Em tempo, por falar em sinais, o desenho que acompanha este texto (QR Code), está com a informação de acesso para o nosso link do Twitter - Santarem Tarô (@SantaremTaro). Tem gente que não acredita...

Se você acredita, compartilha.

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Não seja Louco Pierrô - O Tarô e a Arte nas Conquistas

Este artigo tem a pretensão de se propor como mais um gatilho para introspecções sobre o respeito devido às mulheres; sobre a arte e a beleza da conquista amorosa; sobre a minha visão como Tarólogo, a respeito dos cuidados que devem ser seguidos com as pessoas apaixonadas que procuram orientações com os profissionais, na condição de cartomantes.

Não seja Louco Pierrô

O poder da conquista está no jeito,

No coração e nos modos

Que permitam a aproximação.

Está no jeito de olhar

O “se aproximar” rapidamente à distância.

Está no jeito do seu coração

Bater em sintonia... E fazê-la perceber a energia.

Está no fogo da delicadeza

De modos bem ditados e conduzidos.

Está nas vibrações

Que navegam como notas, bem tocadas,

Até tocar nos ouvidos dela.

Não está nas cartas,

O poder de conquistar, de prender,

Ou de amarrar.

Está no desejo

De fato desejado e

Compartilhado sem pressão.

Está no “sim” melodioso.

As cartas podem indicar os caminhos,

As chances e as hipóteses.

As cartas podem aconselhar até mostrar os riscos,

E os redemoinhos.

As cartas dão às cenas novas nuances, mas...

Elas sempre dirão:

Seja cortês.

Será você, assim, um bom candidato,

Ao terreno do coração desejado.

Mas, havendo um forte senão,

Acautele-se Pierrô.

Não banque o “Louco” do Tarô

“Não” é “Não”!
E isto é fato; não é previsão.

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O caráter tendencioso dos desenhos do Tarô

Os símbolos, sinais e alegorias nas cartas de um baralho de Tarô nada mais são do que representações gráficas do artista que desenvolveu cada uma das lâminas, influenciado por seu conhecimento no tema, mas também com traços tendenciosos no que tange aos aspectos históricos, políticos e religiosos da época. Desta forma, temos atualmente centenas de baralhos, muitos dos quais, com figuras que desprezam a maior essência do Tarô, talvez apenas com o intuito exclusivo de criação artística. Em alguns baralhos, vemos referências orientais bem expressas, em outros, símbolos religiosos marcantes. Vemos também desenhos que nos remetem a templos de Ordens seculares. Comete grave erro aquele que faz a leitura do Tarô exclusivamente em cima dos desenhos das lâminas do baralho.

E o desenho do Tarô original? E onde ele foi originalmente criado e por qual civilização?

Esta é uma pergunta que hoje só tem como respostas meras especulações. 

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