Existem situações em nossas vidas cujas variáveis podem nos
manter no mesmo “status quo”, sem mudanças e deixando-nos no mesmo estado.
Outras, podem nos conduzir para cenários com armadilhas para aborrecimentos e
desgostos. Existem situações que podem criar ambientes para oportunidades
positivas que facilitam nosso caminho para o bem-estar e para o sucesso. Tais
eventos ocorrem em encontros pessoais ou de grupo; em reuniões familiares, de
trabalho e de negócios.
Preparar-se para encontros desse tipo, com metodologias adequadas,
através de planejamento bem elaborados é fator crítico de sucesso. Munir-se de
informações e indicadores a respeito do assunto da reunião e, dentro do
possível, conhecer o perfil dos principais participantes, também é um ponto
crítico que deve ser levado em consideração!
Quanto aos diferentes perfis, como trabalhar cada um deles,
no sentido de obter de tais reuniões o melhor dos resultados com ganhos
verdadeiros para todas as partes? Como lidar com perfis diferentes e contribuir
para negociações do tipo “ganha-ganha”?
Uma leitura de Tarô pode ajudar? O Tarô pode vislumbrar seus
pontos fortes e fracos para o dia do encontro? As cartas podem dizer um pouco
mais sobre o perfil de cada participante principal? Os Arcanos podem indicar
quais as ameaças do cenário e as oportunidades que poderão se abrir para você? A resposta, para muitos que experimentam o Tarô, é “Sim!”.
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Estamos em um mundo cruel? As criaturas vivas que compõem o
quadro da natureza são perversas? Os animais do planeta, sejam quais forem seus
motivos, são capazes de enormes atrocidades? Qual o seu ponto de vista sobre tal
afirmação? Como você enxerga certas ações que estão a ocorrer a nossa volta?
Os argumentos de matar para saciar a fome, matar por sobrevivência
e matar, simplesmente, para definir territórios, amealhar fortunas e por poder,
podem ser vistos o tempo todo não somente entre as ações humanas, mas em
centenas de espécies animais.
O instinto de enganar o outro não é um mal exclusivamente da
raça humana. Apenas um perverso exemplo mostra bem o perverso trapaceiro, quando
nos referimos ao pássaro conhecido no Brasil como “Cuco”. O pássaro é uma
espécie parasita que, ao invés de construir o próprio ninho, coloca seu ovo em
ninhos de outras aves, geralmente menores, retirando um dos ovos e substituindo
pelo seu próprio ovo. O ovo do Cuco é “adotado” e quando o filhote de Cuco nasce,
devido a seu tamanho avantajado para o ninho, ele vai, de forma gradual, eliminando
os outros moradores (os outros filhotes) que são jogados ninho abaixo. E quanto
aquele primeiro ovo que a mamãe Cuco retirou do ninho alheio? Ela o joga fora
condenando a morte o filhote da outra fêmea.
Quando imaginamos uma bucólica cena em que estamos em uma
linda praia, com areias claras e enxergamos um enorme bando de gaivotas voando com graciosidade e dando mergulhos
rápidos no mar, podemos até mesmo nos acalmar com o auxílio de uma brisa de ar
que brinca em nosso rosto. Bonito, não? Depende...
Enxergue agora essa cena, imaginando-se um peixe passeando entre
as correntes com seus queridos filhotes sem imaginar o massacre que, em breve
pode acontecer.
Calma, você não é um peixe e se aqui neste mundo nós vivemos,
não pode ser motivo de desespero ver o quadro real e cru que a natureza nos
mostra. Muito pelo contrário, por outro lado, a natureza nos entrega coisas
belíssimas e muito aprendizado (até mesmo entre os dolorosos) que nos fazem
crescer como pessoa e desenvolver como raça. Entre outros animais vemos casos
de bonitas atitudes como o voluntariado, por exemplo.
Não só podemos caminhar felizes nesse mundo como podemos
gerar felicidade para muitos. Quanto à segurança propriamente dita, é certo que
temos de nos cuidar e cuidar daqueles que amamos, visto que em nosso planeta, a
segurança plena sempre será uma utopia, principalmente por causa de muitos de
seus habitantes, em detrimento do indivíduo e da sociedade.
É bem possível que você tenha conhecimento de ataques dirigidos
ao corpo físico de alguém, ao emocional de outra pessoa e até mesmo ao seu espírito,
criando constrangimento, tristeza, doenças e dores. É possível, quem sabe, que
você já tenha sido vítima de tais ataques. Aí qual a melhor das defesas? Da
minha parte, falando, não como Tarólogo, mas como farmacêutico bioquímico que
eu sou, eu utilizo a droga mais poderosa que podemos criar: a fé. Isso mesmo, a
fé é um fenômeno criado por reações bioquímicas que nos enche de um poder
inexplicável. Essa é a primeira das armas.
Apenas a fé nos basta? Eu penso que não. É necessário tomar medidas
preventivas que nos protejam e nos ajudem no caminho da felicidade. Aqueles que
têm fé, geralmente, fazem isso com mais facilidade.
O lado bom da história é que no planeta no qual vivemos
foram muitos os grandes sábios que já passaram por aqui deixando muitos
ensinamentos que, estudados e praticados, podem nos favorecer e ajudar a
humanidade de maneira geral. Então, devemos buscar o(s) mestre(s) de nossa
escolha, estudar, praticar e nos manter, sempre, vigilantes!
Podemos fazer mais? Eu creio que sim, e vejo aí um dos
grandes benefícios do Tarô. Quando abrimos um jogo, estimulando a energia que
envolve a leitura, nós podemos vislumbrar cenas que não se apresentam como
fatalidades já traçadas, mas como um evento factível, caso deixemos o universo
trabalhar, sozinho, por sua conta. Em outras palavras, podemos ficar em um barco
em um oceano revolto entregue às ondas e à correnteza, sem nada fazer ou, ao
contrário, nos preparar com boas velas e fortes remos, no sentido de assegurar
que chegaremos em nosso destino para ser felizes. Isso mesmo: podemos intervir melhor
nos resultados de nossas vidas, com nossas ações, desde que conhecendo os
cenários com a devida antecedência.
Eu escrevo esse artigo, principalmente, em função de algumas
reações que assisti com algumas de minhas leituras na semana que se passou. São
reações normais de muitos clientes que se deparam com leituras que eles
consideram ruins e até mesmo como mau presságio. A função do Tarólogo é
oferecer ao cliente o entendimento pleno da situação, levando tranquilidade e
estimulando o cliente a estudar os riscos, eliminando sua possível ocorrência
e, quando não for possível, procurar mitigar cada um deles. Fato é que podemos
fazer com que os clientes saiam mais fortes, após cada leitura bem feita.
Quanto à pergunta principal associada à imagem de nosso
artigo: “... E se você fosse um peixe?”
Tivesse você contado com a ajuda das cartas do Tarô, nadaria
agora mais rápido, bem mais rápido e até mesmo se escondido entre os corais, antes da chegada das aves.
Caso você não tivesse tido a ajuda das cartas do Tarô,
provavelmente, teria mais chances de ter cumprido seu papel na cadeia
alimentar. Bom para as gaivotas, certo?
A história do Tarô está recheada de mistérios, de ocorrências de charlatanismos, de casos de preconceitos e de crimes cometidos, de prisões indevidas que pesaram, imerecidamente, sobre aqueles que praticam a leitura dos Arcanos.
Os Mistérios
Entre os mistérios, se impõem aquele que assenta as questões sobre a sua origem. Trabalhos existem que mostram indícios dos mais variados afirmando “quando” e “onde” nasceu o Tarô, mas não há um somente com evidências claras que comprovem seus escritos. Há quem afirme que suas lâminas foram desenhadas por uma civilização antiga com o objetivo de passar uma ciência restrita somente para os Iniciados. Há quem diga que o baralho nasceu apenas para divertir os nobres da Europa.
Outro mistério: Os desenhos das cartas mais antigas do Tarô carregam uma enormidade de sinais e símbolos que, associados às diferentes influências no comportamento humano, só poderiam ser imaginados por pessoas (ou seres) com profundo conhecimento das muitas ciências ocultas. Quem poderia ter criado este material? Quem poderia ter, depois de criado, oferecido este material a uma sociedade específica? É possível essa hipótese?
Existem outros mistérios na história do Tarô, mas um verdadeiramente intrigante é o fato de que suas lâminas revelam. Isso mesmo, suas lâminas revelam e provocam reflexões!
Os charlatães e seus crimes
Com o fardo dos mistérios que provocam curiosidade, medos e bloqueios, a história do Tarô, durante séculos, ainda vem recebendo uma carga de ocorrências de charlatanismo que bem se fundamenta em ações de indivíduos inescrupulosos que objetivam apenas se aproveitar das boas intenções e das carteiras dos incautos. Existem até hoje, charlatães no Tarô e existem seus incautos.
Isso tudo já seria suficiente para se afastar das cartas do Tarô? Para muitas pessoas, sim, sem dúvida!
Fato é que, a cada dia, mais e mais pessoas se debruçam sobre os "decks" do Tarô e consultam os Tarólogos! É fato que a sociedade, como um todo, embora não domine o conhecimento sobre o Tarô, aceita-o como algo positivo pelos benefícios que gera. Guardando-se as devidas proporções, vale uma comparação: O desconhecimento sobre a base da fabricação de um medicamento ou sobre um diagnóstico avançado de um exame de última geração, não nos afasta de tais progressos por não entendermos plenamente tais ciências. Da mesma maneira, os charlatães que se dizem farmacêuticos e médicos exercendo ilegalmente tais profissões não nos afastam dos profissionais sérios.
Os preconceitos
Reconheçamos que muito do preconceito nasce com a visão leiga sobre os muitos desenhos das cartas do Tarô. A imagens podem até chocar os não estudiosos que diante, por exemplo, das lâminas da Morte, do Enforcado, da Torre e do Diabo, fazem suas próprias e erradas interpretações, antes do seu afastamento de tudo que esteja associado ao Tarô.
O preconceito também nasce de casos evidentes de charlatanismos que afastam muitas pessoas. Nasce de frustrações as quais as pessoas são levadas inicialmente a acreditar que as cartas do Tarô recuperam amores perdidos, arranjam os melhores e mais ricos encontros amorosos, fazem o chefe arrumar uma promoção com o melhor salário da empresa entre outros “milagres”.
Ainda tratando do preconceito, existe quem tenha o interesse de afastar as pessoas da sabedoria expressa pelo Tarô e de suas revelações. Isto fica claro em guias religiosos e é observado em artigos e vídeos dedicados a fazer do Tarô uma prática do Mal exercida por pecadores. Também se observa nas reações destemperadas e nos ataques escritos e verbais que os estudiosos do Tarô sofreram e ainda sofrem até mesmo pelas redes sociais.
Preconceito só se vence com informação e verdade. Ainda há muito o que fazer nesse sentido e este é mais um fardo que ainda carregam os Tarólogos nos dias de hoje.
A contravenção penal
Até 1997, no Brasil, tarólogos eram considerados contraventores e iam para a cadeia. Iam aqueles charlatães de fato que dividiam a cela com outros estudiosos do Tarô que manuseavam suas lâminas e faziam suas leituras para fazer o bem para as pessoas. Todos juntos “misturados no mesmo saco”. Isto pelo Decreto-Lei 3.688, de 3 de outubro de 1941 – Lei de Contravenções Penais. Junto com os Tarólogos, também “no mesmo saco”, estavam aqueles que interpretavam sonhos e dedicavam-se à astrologia. Misturados, é claro, com os charlatães!
A leitura, na íntegra, do pedido de revogação é muito interessante, mas para aqueles que não desejam mergulhar em detalhes, pincei algumas partes do texto.
Na justificativa da revogação, defendendo aqueles que interpretam os sonhos, vemos: “A explicação dos sonhos, a rigor, não é mais do que um método através do qual o paranormal mergulha no amanhã”.
Quanto aos astrólogos, diz o texto: “A astrologia, no dizer de Dane Rudhyar, é "uma técnica de conquista da sabedoria, através da compreensão da ordem existente na natureza humana e em todos os fenômenos percebidos pelo ser humano: é uma técnica para a compreensão" . Os horóscopos, que resultam dos estudos astrológicos, remontam a séculos. Newton - "possivelmente a maior inteligência científica que já houve, pelo menos na civilização
ocidental" - também se dedicava à elaboração de horóscopos”.
Quanto aos Tarólogos: “o tarô, por sua vez, se caracteriza como técnica milenar de associação simbólica entre as várias imagens de um ou mais tipos de "baralhos" e o comportamento humano. A associação das diversas imagens permite uma orientação individual, pois o intérprete usa as cartas do tarô como um meio de colocar o passado numa perspectiva mais significativa, de compreender o presente e de revelar as alternativas que possam existir no futuro.”
Outra parte da justificativa apresentada por Almino, diz: “A parapsicologia é considerada verdadeira ciência, os métodos de consulta milenares do futuro como o Tarot , o I-Ching e as Runas são considerados poderosos instrumentos de orientação pessoal e respeitados pelas mais tradicionais correntes da psicanálise. Basta que se leia a obra de Carl Gustav Jung sobre o tarot ou o I-Ching para percebê-los não como meras superstições, mas manifestações históricas dos mitos, verdadeiros orientadores da psique em busca da auto integração”
As revelações extraídas das cartas dos Tarólogos são a melhor das respostas a um enfretamento, mas o reconhecimento da sociedade já está explícito pela legislação brasileira também no campo profissional, pelo Ministério do Trabalho.
O Tarólogo como atividade profissional está devidamente tratado no Código Brasileiro de Ocupações (CBO) titulado pelo código 5168-05 – Esotérico. Na descrição sumária consta: “Orientam pessoas e organizações, elegem momentos e locais por meio de oráculos ou de dons de paranormalidade. Podem ministrar cursos”.
Cuidado, em Nova York é diferente
É razoável que em muitas cidades do mundo, ainda existam leis que punem tarólogos; ainda muito existe de barreiras culturais e religiosas construídas no sentido de impedir a prática do Tarô. Isso acontece até mesmo em Nova York, a cidade americana conhecida como capital do mundo, onde atualmente a cartomancia é crime, onde a previsão do futuro é uma contravenção à luz da lei.
Esse paradigma também será derrubado em Nova York, com certeza. Previsão? Não, lógica, simplesmente; será somente uma questão de tempo...
Não tema o Tarô, pelo descortinar de cenários que se abrem
em uma leitura. As lâminas mostram caminhos e possibilidades, sem nenhuma
sentença expressa e definitiva para o seu destino.
Aproveite o Tarô, como uma ferramenta que aguça o seu
instinto, através de um gatilho quântico que poucos sabem explicar, mas que
provoca uma série mecanismos de defesa e de estratégia que poderão ser
importantes para a sua vida.
Use o Tarô, como um painel de análise de riscos e de
oportunidades, sem esquecer que seu livre arbítrio, suas atitudes e sua força é
que escreverão o seu amanhã.
Lembre-se: a colher do caldeirão está em suas mãos; os
ingredientes, você os tem.
Quando deitamos as cartas para uma leitura estamos,
invariavelmente, de frente com situações que podem assumir diferentes
interpretações, construídas pela experiência e pela intuição dos Tarólogos.
Tais interpretações devem ser bem trabalhadas, no sentido de passar para o consulente
o maior número de informação, em alto grau de qualidade e de forma clara. Ao
mesmo tempo, oferecendo opções e alternativas para as melhores decisões.
Muito do que se lê pelas cartas está associado ao
futuro das pessoas; e quanto ao futuro, existem quatro palavrinhas com a letra “p”
que tratam os acontecimentos vindouros de maneira diferente; elas não podem
ser confundidas em seus conceitos, principalmente quando estamos em um “deck”
de leitura.
As benditas palavrinhas são
“predestinação”, "premonição", “previsão” e “profecia”.
Ao discorrer sobre elas, pretendo provocar uma nova
visão que permita aos consulentes e outros adeptos do Tarô enxergar essa ciência
de forma mais simples para o seu entendimento.
Com todo o respeito aos linguistas e aos dicionários
do idioma português, vejo o significado delas bastante díspares entre si e isso
é fundamental quando estamos a trabalhar com os Arcanos.
Predestinação
Escolho o termo “predestinação” para começar. Seu
significado é “algo que já está determinado para acontecer”.
Não tenho poderes
para afirmar ou negar a existência eventos que já estão escritos em nosso destino,
os quais não poderão ser alterados por nossas ações. Aceitar, no entanto, um
destino imutável é um comportamento extremamente danoso a qualquer pessoa que
não tenha vindo ao mundo a passeio e queira melhorar sua qualidade de vida e a
qualidade de vida de outras pessoas.
Assim, devemos enxergar nas lâminas do Tarô, diante de algo
que possa se apresentar como predestinação, apenas uma oportunidade para evitar
possíveis eventos negativos ou mitigar seus impactos. Acontecimentos danosos
que já ocorreram no passado, e que tendem a se repetir amanhã, também podem ser
tratados e cuidados através de indicações de leituras corretas das cartas.
Premonição
A premonição é "a sensação de que algo específico
está para acontecer". É diferente da predestinação que trata o evento futuro
como certo para acontecer.
Isso também pode ocorrer durante uma leitura e o encaminhar
das ações tem de ser feito à luz da verdade, mas com o cuidado de não pintar um
quadro fatídico. A sensação é benéfica e estimula a
aparição de novas respostas para o tarólogo e para o consulente.
Profecia
"Éa
antevisão do futuro"; uma ação de cunho esotérico impregnada de espiritualidade
e muito explorada por religiões as quais apresentam um grande número de maravilhosos
profetas.
Profecias não se mostram em plataformas de Tarô porque não são
profetas os seus estudiosos. Anote: diante de um “profeta” de Tarô, existe um
incauto sendo enganado.
Previsão
Prever é “ver antecipadamente” e, por isso, incorretamente,
muitas pessoas consideram somente os videntes como aqueles que fazem previsões.
Um erro crasso. Videntes têm seus poderes, mas não são eles os únicos capazes
de realizar previsões.
Uma previsão é também o resultado de uma análise feita
com antecedência sobre a possibilidade de ocorrência de eventos futuros, utilizando indicadores confiáveis.
Não fosse assim, os economistas seriam os
videntes ao prever a inflação do próximo ano; os farmacêuticos seriam aqueles
que, pela mais pura vidência, determinariam o prazo de validade dos
medicamentos, antes mesmo que o primeiro comprimido se apresentasse ineficaz; os
estatísticos seriam os magos a trabalhar com suas previsões das mais variadas a
respeito de muita coisa em nossas vidas.
Previsão pode ser por vidência, mas também pode ser
por ciência, e essa é a questão!
No caso do Tarô, para muitos considerado como
ciência oculta, as lâminas são indicadores valiosíssimos que auxiliam as previsões.
Quando o Tarólogo também tem o dom da vidência suas
respostas são, sempre, mais precisas.
As leituras feitas de maneira
virtual hoje são uma realidade e nada são insuficientes em resultados, caso a
seriedade e a ética sejam parâmetros a serem respeitados pelo Tarólogo.
Cuidando dos procedimentos padrão das leituras, com protocolos bem estipulados,
mantendo-se uma linha de trabalho nem definida, o leitor pode extrair dos
Arcanos as mesmas revelações obtidas daquelas feitas de forma presencial.
Reativo às leituras virtuais no
passado, eu hoje arrisco dizer que, em alguns casos, é possível que as cartas possam
dizer mais, quando a leitura é feita virtualmente. Registro que é apenas uma impressão,
mas que atualmente está me obrigando a estudar mais detalhadamente a respeito.
Nessa seara, a associação do aumento
de interesse nas coisas do Tarô no mundo virtual com o crescimento do
e-commerce torna-se uma evidência a qual podemos constatar no mundo todo em sites que
tratam desse tema. Hoje temos plataformas seguras e confiáveis que garantem pagamentos feitos pela internet, utilizando,
por exemplo, os meios de boletos bancários, cartão de crédito ou débito.
É assim que, a partir de agora, as
leituras de Santarem Tarô contam a facilidade e segurança de pagamento pela plataforma do PagSeguro. Já estava previsto, mas não somente pelos Arcanos...
Foi assim que, desde muito cedo, aprendi a lidar com a
relação entre as cartas do Tarô e com as (muitas) pessoas que me procuram pedindo para “trazer
seu amor de volta”.
Utilizo uma linguagem cuidadosa, direta, clara e adequada no
sentido de mostrar, previamente, o que eu posso e o que eu não posso fazer com
as lâminas do Tarô... E eu não posso, com as minhas cartas, trazer de volta o
amor de ninguém.
As cartas podem revelar se esse “amor que se foi” vai
voltar; se o “amor que se foi” voltará e ficará em nova e intensa relação com você, isso sim. Laçá-lo? Eu não
saberia como fazer, utilizando o Tarô...
Entendo que esta minha limitação esteja na maneira como
estudei o Tarô e como encaro as possibilidades que se abrem quando as cartas
vão se descortinando na plataforma de leitura. Em outras palavras, talvez as
revelações indiquem que se o “seu amor” foi embora, uma verdadeira metamorfose
esteja para acontecer em sua vida e não “aquele amor que se foi”, mas “o
verdadeiro amor” esteja para chegar; e para chegar, uma limpeza de “amores antigos
e não dignos” tenha de acontecer! Varrer as coisas ruins do passado para
receber o que se manifesta para o futuro breve!
Amores, não os mantemos em cadeados presos a
ferro em pontes antigas. Quando as correntes enferrujam e eles escolhem escapar, estavam apenas esperando a melhor oportunidade para escrever seus próprios e novos destinos.
Não é fácil para aquelas pessoas que estão sofrendo com o
abandono e com as perdas amorosas, enxergar de maneira clara esta forma de
enfrentamento. Vejo que o que desejam intensamente, a qualquer custo, é ter volta o seu "amor que
se foi”. É sofrimento grande que precisa de um tempo próprio de dor até o
início da cicatrização. Daí, por isso mesmo, mostro a minha verdade; mostro que
meu Tarô não resgata, de maneira mágica, ninguém do seu passado.
Verdade; é o que precisa quem está sofrendo deste mal de
amor e meu Tarô não cria “castelos no ar” com falsas esperanças, brincando com
pessoas que estão fragilizadas. É em momentos assim que as cartas do Tarô podem contribuir
com uma visão sobre presente e futuro a qual muitos cenários são abertos, oferecendo
um conjunto de variáveis que podem ser trabalhadas de maneira positiva na vida.
Ajudando a curar a dor, ajudando a enxergar novas chances e ajudando a abrir os
corações para as novas experiências.
Por outro lado, as cartas podem ajudar você a não perder o
seu amor atual; a ter cuidados com ele, antes que ele se vá; e isso exige muito
de nós como amantes. Um descuido nosso, uma palavra infeliz, uma desatenção,
uma atitude errada ou mal interpretada podem causar desgaste na relação,
provocar um esfriamento e aí... É o “amor que se foi”.
Antes que ele se vá, as cartas do Tarô podem indicar suas forças na
relação a dois, bem como as suas fraquezas e como lidar com elas. As cartas
podem indicar o que se vislumbra de oportunidades para intensificar a relação.
As cartas também poderão mostrar as ameaças que cercam você e a pessoa amada. Este é poder do Tarô.
Simples assim: Não trago o seu amor de volta, talvez possa ajudar você a
não o perder.
Às vezes é assim, como no título desse artigo, que algumas pessoas
se sentem, diante de um conjunto de lâminas de Tarô e de um diagnóstico feito
bem diferente de suas expectativas. Algumas pensam assim e outras não só pensam
como expressam seu desejo para o tarólogo, esperando um novo embaralhar de
cartas e um novo descartar que venha mudar o que foi revelado na leitura anterior.
Podemos entender as decepções diante do revelado, bem como
compreender a ânsia de mudar o que se mostra pelas cartas, quando o cenário não
é o esperado. No entanto, as cartas do Tarô não fazem um jogo de sorte e de
azar; não podem ser descartadas e substituídas, como no pôquer, no sentido de
melhorar a sequência dos eventos da vida. Não podem e nem devem, uma vez que
muitas situações de vida, encaradas a princípio como desgostosas, são
necessárias para um renascer repleto de ocorrências maravilhosas!
Diante de diagnósticos assim, com a orientação correta do Tarólogo,
abre-se um conjunto de análises de forças e um devido planejamento estratégico
no sentido de melhor entender a situação e mitigar seus efeitos danosos. Até mesmo transformá-los a nosso favor!
“E tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém”, assim está escrito no Evangelho de Mateus.
A partir desse registro, entendendo-o como historicamente
verdadeiro e sem qualquer exploração de cunho religioso, eu trabalho uma visão no
sentido de estabelecer uma correlação entre a vinda de Cristo e a influência de
Magos no evento do Seu nascimento.
Certo é que, pela Bíblia, os homens que visitaram o Menino
Jesus eram magos. Certo também é que magos eram especialistas em estudar estrelas
e a sabedoria que possuíam abraçava muitos conhecimentos considerados como “ciência
oculta”. A astrologia era uma dessas ciências e até hoje é tratada de maneira
preconceituosa por muitos; mas os Magos, não eram astrônomos, eram astrólogos e
seguiram a Estrela por serem, exatamente, astrólogos.
Certo é que, pela Bíblia, os magos não somente fizeram sua viagem
para saudar e presentear Jesus como, em nome da segurança de Jesus, não
obedeceram ao rei Herodes. Em outras palavras, os magos sabiam quem estava por vir,
muito antes do Seu nascimento. Esperavam tão somente a indicação do lugar. Os
magos sabiam que deveriam proteger a criança a qualquer custo. Chamamos isso de
previsão. Os Magos eram homens de carne e osso, videntes e que faziam previsões!
Atualmente é consenso que a aparição da Estrela é vista como
um sinal claro do nascimento de Jesus. Entendendo como sinal, quem o teria
enviado? Existiu uma relação maior entre os Magos e uma poderosa força
universal que os fizessem acreditar naquela aparição como o caminho a ser seguido
até Ele? Caso positivo, podemos deduzir que os Magos tinham uma relação direta com
Deus, sem intermediários e sem tradutores?
Ele, Jesus menino, estaria esperando por tais visitas? Isso
não está na Bíblia, mas considerando a intervenção que fizeram junto ao rei
Herodes, podemos crer que foram talvez, uma escolhida “ferramenta do Bem”.
Existem dúvidas quanto ao número de Magos que fizeram a
viagem e quem, exatamente, foram eles, visto que, pela Bíblia, não há qualquer
referência a tais informações. Melchior, Baltasar e Gaspar, em número de três
reis magos, são apenas informações que trazemos como tradição histórica, fora do
Livro Sagrado.
Quando tivermos evidências documentais de quantos foram e
quem eram, teremos uma história de comprovação científica consagrada, mas isso
não é importante, pelo menos para se entender a essência da viagem dos magos, seus poderes e
a importância deles.
Existe um conflito quando tratamos de definições dos
vocábulos “cartomante” e “tarólogo”. Há uma corrente que entende cada termo
como uma atividade diferente e isto fica evidente pelos significados expressos
em dicionários. Dessa maneira, veremos que cartomante é “pessoa que prediz o
futuro por meio de cartas” e tarólogo como “estudioso do Tarô”.
Há outra corrente, no entanto, que mistura as definições no
mesmo saco, tratando-as de forma igual e criando uma verdadeira confusão sobre
quais funções exerce cada um, cartomante e tarólogo, diante de seus baralhos.
A base do conflito, em minha opinião, reside no poder
adivinhatório que carregam as cartas do cartomante e as previsões acertadas que
são feitas pelas interpretações dos tarólogos pintando um quadro não verdadeiro
no qual a adivinhação é um ingrediente comum e extremamente poderoso nas leituras
das cartas comuns e dos arcanos.
Na verdade, as práticas são diferentes. O cartomante tem o
poder da visão e suas cartas abrem-se com o objetivo claro em busca da
adivinhação. O tarólogo trabalha com uma enormidade de variações que surgem com
o descortinar dos arcanos os quais não se limitam a fazer adivinhações,
trabalhando as leituras como cenários de possibilidades viáveis que devem ser
apresentadas, tratadas e cuidadas à luz de cada significado expresso pelas
cartas. Aí, apenas como exemplo, se leva em conta a forma como as cartas são
descartadas; como se encaixam as cartas na plataforma de leitura e como elas se
apresentam influenciando as interpretações, em função da proximidade de outros
arcanos já apresentados na leitura.
Previsões acertadas feitas pelos tarólogos, são erradamente
consideradas como adivinhação, quando não o são; visto que existe algo mais que
oferece ao tarólogo um descartar especial das lâminas, formando um painel muito
claro sobre o que pode acontecer no futuro. Esse “algo mais”, no entanto, é
assunto para outro artigo.
Então, cartomantes, exclusivamente por suas atividades, não
são tarólogos, uma vez que operam com cartas outras que não as dos Tarô. E
quanto aos tarólogos? São cartomantes? Apesar de não ser a regra, podemos dizer
que sim, visto que o dom da vidência também se mostra na vida de alguns
estudiosos do Tarô e isto, sem dúvida, sempre terá influência em suas leituras.
O livre-arbítrio existe e nos permite escolher nossa direção. Ele nos permite determinar quais atitudes deveremos tomar. Antes, entendendo como verdade a força do livre-arbítrio, devemos nos cercar de todos os dados e informações relevantes no sentido de maximizar os resultados positivos advindos de nossa decisão, ao mesmo tempo em que prevenir possíveis riscos de fracasso, com planos de ação adequados.
É debruçado sobre esta ótica que o Tarólogo deve trabalhar, fazer suas leituras e orientar seus clientes. “As cartas indicam, mas não sentenciam” (1).
Em outras palavras, quando indicamos para o cliente a possibilidade de um risco de tropeço profissional ou de uma enfermidade que possa acontecer no futuro, transmitimos um cenário de alerta o qual deverá ser tratado pelo próprio cliente. Da mesma forma, situações que indicam possíveis ganhos ou oportunidades de negócio, não acontecerão se medidas adotadas pelo cliente não forem tomadas no sentido de preparar o universo para ocorrer o que foi indicado.
(1)
Código de ÉTICA, na forma de decálogo, elaborado e aprovado em 2013, durante o 2º Congresso de Tarot – “Ética y Buen Uso Práctico del tarot”, realizado em Barcelona
Não temos motivos para acreditar no Tarô. O Tarô não é uma
crença. Não existe, na prática do Tarô, a condição de se ter fé nas cartas que
se revelam. Muito menos não se exige durante as leituras a fé no Tarólogo.
Não temos motivo de ter medo do Tarô, uma vez que as boas práticas
do Tarô nada têm a ver com rituais religiosos impregnados de magia e de feitiçaria.
Não faltam, no entanto, críticos a essa prática secular os quais criam situações no sentido de levar as pessoas a “não acreditar” e “temer” um
baralho de cartas cujos significados profundos podem, mesmo, surpreender as
pessoas com muitas revelações.
Diante do “não acreditar” e do “ter medo” existem duas ações
diferentes e contrárias, as quais reputo como naturais.
A primeira é seguir
fiel e cegamente a corrente que condena o Tarô, sem procurar se aprofundar em
quaisquer tipos de estudo a respeito. É assim: seguir condenando o Tarô porque seu grupo dessa
maneira o faz; é seguir condenando o Tarô porque está escrito há séculos em códigos de conduta do seu grupo, da sua comunidade.
Seguir condenando, sem questionar. Temer e não acreditar.
A segunda é questionar, antes da negação ou da aceitação,
valendo-se do direito da dúvida que nos leva não a simplesmente acreditar, mas
entender. Quem bem escreveu sobre esta questão foi Buda. Assim está escrito: “Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas, depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o”.
O Tarô é simplesmente uma ferramenta. Trabalhada por um
Mestre, pode provocar maravilhas. Assim é
com um bisturi ou com um martelo; trabalhado por um aprendiz de má conduta, pode
machucar. Então, não tema o bisturi, não
tema o martelo, nem o Tarô. Tema aqueles que manuseiam as ferramentas de
maneira errada. Tema também aqueles que querem tirar as ferramentas da sua vida,
sem que antes você tenha o direito de estudar seus reais benefícios.