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Moedas do Tarô: Caminhos da Prosperidade Interior

*Moedas do Tarô: Caminhos da Prosperidade Interior*

Sob o manto dourado da sabedoria ancestral do Tarô, o naipe de Moedas — também conhecido como Ouros — revela *os mistérios da matéria, da prosperidade e da concretização dos sonhos no plano terreno*. Regido pelo elemento Terra, este naipe é o guardião dos recursos, da estabilidade e do valor que damos às coisas — sejam elas bens, talentos ou relações.

*Na vida pessoal*, as cartas de Ouros falam de segurança, saúde, estrutura e crescimento. O Ás de Ouros, por exemplo, é como uma semente mágica plantada no solo fértil da existência: anuncia oportunidades tangíveis, novos começos que prometem frutos duradouros. Já o Quatro de Ouros pode alertar para o apego excessivo, o medo da perda ou a resistência à mudança — lembrando que a verdadeira riqueza flui quando há confiança no ciclo da abundância.

*No campo profissional*, os Ouros são mensageiros de trabalho árduo, recompensa justa e construção sólida. O Três de Ouros revela a importância da colaboração e da maestria, indicando que o sucesso vem da união de talentos e da dedicação ao aperfeiçoamento. O Dez de Ouros, por sua vez, é o ápice da realização material — símbolo de legado, estabilidade e conquistas que atravessam gerações.

Um tarólogo experiente, ao lançar as cartas, não apenas lê imagens: ele escuta os ecos do destino, interpreta os sinais do inconsciente e traduz os arquétipos que dançam entre os véus do tempo. Quando o naipe de Ouros se manifesta em uma tiragem, ele pode perceber que o consulente está diante de decisões importantes sobre finanças, carreira ou estrutura familiar. Com sensibilidade e discernimento, o tarólogo pode orientar sobre como investir energia, onde buscar estabilidade e quando confiar na colheita que se aproxima.

A sabedoria do Tarô, especialmente através dos Ouros, ensina que a matéria não é inimiga do espírito — mas sim sua aliada. O dinheiro, o trabalho e os bens não são fins em si, mas instrumentos para manifestar propósito, nutrir relações e construir uma vida com sentido. Um bom tarólogo ajuda o consulente a reconhecer seus talentos, a valorizar suas conquistas e a alinhar suas ações com seus valores mais profundos.

Assim, o naipe de Moedas é mais do que um símbolo de riqueza: é um espelho da nossa relação com o mundo físico, um convite à responsabilidade, à generosidade e à construção consciente. Nas mãos de um tarólogo sábio, ele se torna uma bússola que aponta para o verdadeiro tesouro — aquele que se encontra na harmonia entre o que temos, o que somos e o que escolhemos construir.

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Carlos Santarem
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#barro #moedas #ouro

Bastões do Tarô: Fogo que Guia Destinos

Bastões do Tarô: Fogo que Guia Destinos

Sob o véu sutil do Tarô, o naipe de Bastão — também conhecido como Paus — ergue-se como um farol de fogo sagrado, símbolo do espírito criativo, da vontade em movimento e da centelha divina que anima os grandes feitos. Regido pelo elemento Fogo, este naipe pulsa com a energia da ação, da inspiração e da transformação. Ele fala ao coração daqueles que ousam sonhar e, mais ainda, àqueles que se lançam na jornada para realizar seus sonhos.

Na vida pessoal, os Bastões anunciam momentos de entusiasmo, paixão e crescimento interior. Quando surgem em uma leitura, podem indicar o despertar de um novo propósito, o início de um projeto criativo ou o chamado para seguir uma vocação há muito silenciada. O Ás de Bastões, por exemplo, é a fagulha inicial — o sopro do universo que acende o desejo de criar, de começar algo novo. Já o Dez de Bastões alerta para o peso do excesso de responsabilidades, lembrando que até o fogo mais vibrante pode se apagar se não for alimentado com equilíbrio.

No campo profissional, os Bastões são mensageiros de ambição, liderança e inovação. Representam o empreendedor que arrisca, o artista que ousa, o líder que inspira. O Três de Bastões vislumbra horizontes amplos, sugerindo expansão e visão estratégica. O Cavaleiro de Bastões, por sua vez, é o aventureiro destemido, pronto para agir com coragem e determinação, mesmo diante do desconhecido.

Um tarólogo experiente, ao lançar as cartas, não apenas interpreta imagens: ele escuta os sussurros do inconsciente, decifra os símbolos arquetípicos e traduz os sinais do invisível. Ao se deparar com Bastões em uma tiragem, ele pode perceber que o consulente está em um momento propício para agir com ousadia, mas também pode alertá-lo sobre os perigos da impulsividade ou da dispersão de energia.

A sabedoria do Tarô não dita destinos — ela ilumina caminhos. Um bom tarólogo guia o consulente a reconhecer seus próprios potenciais, a entender os ciclos de sua vida e a alinhar suas ações com sua verdade interior. Com os Bastões, ele pode ajudar alguém a reacender a chama da motivação, a encontrar coragem para mudar de carreira, iniciar um novo empreendimento ou simplesmente redescobrir a alegria de viver com propósito.

Assim, o naipe de Bastão é mais do que cartas em papel: é um espelho da alma em movimento, um convite à ação consciente e à criação de uma vida que arde com sentido. Nas mãos de um tarólogo sensível, ele se torna uma tocha que ilumina o caminho do buscador — não com promessas, mas com possibilidades.

Carlos Santarem
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#fogo #bastões

Análise inspirada na previsão do Santarem Tarô para Donald Trump feita em 10 de janeiro de 2025


*Análise inspirada na previsão do Santarem Tarô para Donald Trump feita em 10 de janeiro de 2025:*

Trump age com força e teimosia, mas o Enforcado domina: há sacrifício e estagnação. Hoje, tarifas de 50% contra o Brasil e tensões globais confirmam decisões impulsivas e transacionais. A América enfrenta um líder errático, guiado pela emoção, não pela lógica — exatamente como as cartas alertaram. O _“risco de não concluir seu mandato”_ como mostrou a leitura, está expresso em algumas declarações americanas que já falam de um possível impeachment.

_As cartas apenas descartam um cenário possível, mas não uma premonição. Da minha parte, rogo para que ele faça um bom governo para os americanos e para todos os povos com os quais os Estados Unidos se relacionam._

Veja a previsão: https://santaremtaro.blogspot.com/2025/01/previsao-trump-2025-nos-estados-unidos.html

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#previsão #2025 #trump #política 

A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte Final

 

*A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte final*

*A Influência Maçônica no Tarot*

A Maçonaria, com sua tradição de estudo simbólico e esotérico, teve um papel essencial na preservação e disseminação do Tarot como ferramenta de conhecimento. Os maçons mencionados acima não apenas estudaram o Tarot, mas também o transformaram em um sistema acessível e estruturado, permitindo que suas interpretações fossem transmitidas às gerações futuras.

Hoje, qualquer tarólogo com um mínimo de estudo conhece a biografia de Papus, Gébelin e Etteilla, pois suas contribuições foram fundamentais para o desenvolvimento do Tarot como prática esotérica. A ligação entre a Maçonaria e o Tarot permanece viva, refletindo a busca contínua pelo conhecimento oculto e pela compreensão dos mistérios do universo.
(Final)
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#maçonaria #papus #gébelin #etteilla

A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte 4

*A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte 4*
*Papus: O Médico Ocultista e Defensor do Tarot*
Gérard Anaclet Vincent Encausse (1865-1916), conhecido como Papus, foi um dos mais influentes ocultistas do século XIX. Médico de formação, dedicou sua vida ao estudo das ciências ocultas, sendo um dos principais expoentes do Martinismo e da Cabala. Em 1909, publicou Le Tarot Divinataire, onde aprofundou a relação entre o Tarot e os ensinamentos esotéricos.

Papus foi iniciado na Maçonaria e também participou de diversas ordens esotéricas, incluindo a Ordem Cabalística da Rosa-Cruz e a Ordem Martinista. Além disso, atuou como conselheiro espiritual do czar Nicolau II da Rússia, utilizando seus conhecimentos ocultistas para orientar decisões políticas. Sua visão sobre o Tarot era profundamente influenciada pela Cabala e pelo Hermetismo, tornando-se uma referência para estudiosos do ocultismo.
(continua)
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#maçonaria #papus

A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte 3

 

*A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte 3*

*Jean-Baptiste Alliette (Etteilla): O Primeiro Tarólogo Profissional*

Jean-Baptiste Alliette (1738-1791), mais conhecido pelo pseudônimo Etteilla, foi um dos primeiros a transformar o Tarot em um sistema de adivinhação acessível ao público. Em 1785, publicou Manière de se récréer avec le jeu de cartes nommées Tarots, um dos primeiros livros dedicados à leitura do Tarot como instrumento de previsão. Diferente de Gébelin, que via o Tarot como um legado egípcio, Etteilla desenvolveu um sistema próprio de interpretação das cartas, associando-as à astrologia e aos quatro elementos.

Etteilla também foi responsável por criar um baralho específico para fins esotéricos, o Grand Etteilla, que se diferenciava dos Tarots tradicionais por suas ilustrações e legendas explicativas. Sua influência foi tão grande que, até hoje, muitos tarólogos utilizam conceitos derivados de suas interpretações.

(continua)

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A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte 2

 


A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte 2

Antoine Court de Gébelin: O Primeiro a Relacionar o Tarot à Tradição Egípcia

Antoine Court de Gébelin (1719-1784) foi um pastor protestante suíço e ocultista que desempenhou um papel fundamental na interpretação esotérica do Tarot. Em 1781, publicou o oitavo volume de sua obra Le Monde Primitif: Analyse et comparé avec le monde moderne, onde apresentou sua teoria de que o Tarot era um livro sagrado dos sacerdotes egípcios. Para Gébelin, as cartas continham ensinamentos ancestrais que haviam sobrevivido ao tempo e às destruições das bibliotecas do Egito.

Além de seu trabalho como estudioso do esoterismo, Gébelin foi iniciado na Maçonaria em 1771, na loja Les Amis Réunis, em Paris. Posteriormente, tornou-se membro da loja Les Neuf Sœurs, onde presenciou a iniciação de Voltaire. Sua ligação com a Maçonaria reforçou sua busca por conhecimento oculto e sua crença na importância do Tarot como ferramenta de sabedoria.

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Reflexões- Dois de Gládios e O Poder da Escolha Interior

*Dois de Gladios e o Poder da Escolha Interior*

O Dois de Gládios nos lembra que a clareza nasce no equilíbrio. Diante da dúvida, conecte-se com sua intuição. O verdadeiro caminho se revela quando mente e coração caminham juntos, guiando com confiança e serenidade.


Reflexões de Santarem Tarô é uma forma de provocar uma reflexão sobre alguns aspectos de nossas vidas à luz da sabedoria dos arcanos do Tarô.

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A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte 1

A Maçonaria e o Tarot: Uma Tradição Esotérica Compartilhada – Parte 1

A Maçonaria, ao longo dos séculos, esteve profundamente ligada ao estudo das ciências ocultas, incluindo a simbologia e a interpretação do Tarot. Diversos maçons contribuíram para a disseminação e o aprofundamento do conhecimento sobre esse sistema de cartas, que muitos consideram um repositório de sabedoria esotérica. Entre os nomes mais notáveis estão Antoine Court de GébelinJean-Baptiste Alliette (Etteilla) e Gérard Anaclet Vincent Encausse (Papus), cujas obras e pesquisas moldaram a forma como o Tarot é compreendido até hoje.

(continua)

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