Quando se coloca em questão vários aspectos da vida de uma pessoa e, pelas cartas, somos levados a mergulhar de maneira profunda no âmago de cada ponto de análise, o que menos importa é se previsões sairão das leituras. Quais as revelações, isto sim, é o que se espera.
A regra de ouro não é “acertar ou errar as previsões”. Não podemos jogar com as pessoas e encarar o Tarô como um jogo de azar.
A regra de ouro está em identificar os cenários de oportunidades e de riscos, ao mesmo tempo em que delinear, com o auxílio das próprias cartas, as estratégias e táticas no sentido de evitar os infortúnios, os males que nos são dirigidos e, ao mesmo tempo, atingir nossas metas, alcançar sucesso e fortunas.
A correta leitura do Tarô não pode se limitar a fazer previsões. Isto é pouco.
A leitura correta tem de criar um ambiente de leitura no qual uma ou mais cartas estimulem o raciocínio e atitudes reais que transportem a pessoa, com o auxílio do Tarólogo, para melhores dimensões, em todos os planos, buscando patamares melhores de vida ou nos protegendo previamente de possíveis estados desagradáveis.
Infelizmente, como em qualquer outro segmento, não faltam pessoas de má-fé, mais interessadas em iludir os incautos e colher moedinhas...
O trabalho "Tarô - Acertar ou errar as previsões" de Carlos Santarem
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