Apenas uma só lâmina de Tarô, apesar de transbordar um grande número de dados relevantes e indicadores, não pode receber o título de “Carta Boa”. Os dados que se mostram nas cartas são apenas... Dados. E dados, se não trabalhados em conjunto com outros dados gerados por outras fontes (outras cartas), interpretados de forma exata, dificilmente poderão gerar o que há de melhor: informação confiável.
Em leituras do Tarô, uma carta aberta pode exigir que sua interpretação fidedigna exija uma leitura de duas ou três cartas tiradas a posteriori. Assim, o Arcano da Morte, o Arcano do Louco e o Arcano da Roda da Fortuna (apenas para citar três cartas) podem abrir um enorme leque de possibilidades, antes da interpretação final.
No Tarô, “Boa” não é a carta que se descortina, mas a correta interpretação que dela advém e a indicação dos melhores caminhos a serem seguidos.
O trabalho "Tarô: Não existe carta boa" de Carlos Santarem
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