Estamos em um mundo cruel? As criaturas vivas que compõem o
quadro da natureza são perversas? Os animais do planeta, sejam quais forem seus
motivos, são capazes de enormes atrocidades? Qual o seu ponto de vista sobre tal
afirmação? Como você enxerga certas ações que estão a ocorrer a nossa volta?
Os argumentos de matar para saciar a fome, matar por sobrevivência e matar, simplesmente, para definir territórios, amealhar fortunas e por poder, podem ser vistos o tempo todo não somente entre as ações humanas, mas em centenas de espécies animais.
O instinto de enganar o outro não é um mal exclusivamente da
raça humana. Apenas um perverso exemplo mostra bem o perverso trapaceiro, quando
nos referimos ao pássaro conhecido no Brasil como “Cuco”. O pássaro é uma
espécie parasita que, ao invés de construir o próprio ninho, coloca seu ovo em
ninhos de outras aves, geralmente menores, retirando um dos ovos e substituindo
pelo seu próprio ovo. O ovo do Cuco é “adotado” e quando o filhote de Cuco nasce,
devido a seu tamanho avantajado para o ninho, ele vai, de forma gradual, eliminando
os outros moradores (os outros filhotes) que são jogados ninho abaixo. E quanto
aquele primeiro ovo que a mamãe Cuco retirou do ninho alheio? Ela o joga fora
condenando a morte o filhote da outra fêmea.
Quando imaginamos uma bucólica cena em que estamos em uma
linda praia, com areias claras e enxergamos um enorme bando de gaivotas voando com graciosidade e dando mergulhos
rápidos no mar, podemos até mesmo nos acalmar com o auxílio de uma brisa de ar
que brinca em nosso rosto. Bonito, não? Depende...
Enxergue agora essa cena, imaginando-se um peixe passeando entre
as correntes com seus queridos filhotes sem imaginar o massacre que, em breve
pode acontecer.
Calma, você não é um peixe e se aqui neste mundo nós vivemos,
não pode ser motivo de desespero ver o quadro real e cru que a natureza nos
mostra. Muito pelo contrário, por outro lado, a natureza nos entrega coisas
belíssimas e muito aprendizado (até mesmo entre os dolorosos) que nos fazem
crescer como pessoa e desenvolver como raça. Entre outros animais vemos casos
de bonitas atitudes como o voluntariado, por exemplo.
Não só podemos caminhar felizes nesse mundo como podemos
gerar felicidade para muitos. Quanto à segurança propriamente dita, é certo que
temos de nos cuidar e cuidar daqueles que amamos, visto que em nosso planeta, a
segurança plena sempre será uma utopia, principalmente por causa de muitos de
seus habitantes, em detrimento do indivíduo e da sociedade.
É bem possível que você tenha conhecimento de ataques dirigidos
ao corpo físico de alguém, ao emocional de outra pessoa e até mesmo ao seu espírito,
criando constrangimento, tristeza, doenças e dores. É possível, quem sabe, que
você já tenha sido vítima de tais ataques. Aí qual a melhor das defesas? Da
minha parte, falando, não como Tarólogo, mas como farmacêutico bioquímico que
eu sou, eu utilizo a droga mais poderosa que podemos criar: a fé. Isso mesmo, a
fé é um fenômeno criado por reações bioquímicas que nos enche de um poder
inexplicável. Essa é a primeira das armas.
Apenas a fé nos basta? Eu penso que não. É necessário tomar medidas
preventivas que nos protejam e nos ajudem no caminho da felicidade. Aqueles que
têm fé, geralmente, fazem isso com mais facilidade.
O lado bom da história é que no planeta no qual vivemos
foram muitos os grandes sábios que já passaram por aqui deixando muitos
ensinamentos que, estudados e praticados, podem nos favorecer e ajudar a
humanidade de maneira geral. Então, devemos buscar o(s) mestre(s) de nossa
escolha, estudar, praticar e nos manter, sempre, vigilantes!
Podemos fazer mais? Eu creio que sim, e vejo aí um dos
grandes benefícios do Tarô. Quando abrimos um jogo, estimulando a energia que
envolve a leitura, nós podemos vislumbrar cenas que não se apresentam como
fatalidades já traçadas, mas como um evento factível, caso deixemos o universo
trabalhar, sozinho, por sua conta. Em outras palavras, podemos ficar em um barco
em um oceano revolto entregue às ondas e à correnteza, sem nada fazer ou, ao
contrário, nos preparar com boas velas e fortes remos, no sentido de assegurar
que chegaremos em nosso destino para ser felizes. Isso mesmo: podemos intervir melhor
nos resultados de nossas vidas, com nossas ações, desde que conhecendo os
cenários com a devida antecedência.
Eu escrevo esse artigo, principalmente, em função de algumas
reações que assisti com algumas de minhas leituras na semana que se passou. São
reações normais de muitos clientes que se deparam com leituras que eles
consideram ruins e até mesmo como mau presságio. A função do Tarólogo é
oferecer ao cliente o entendimento pleno da situação, levando tranquilidade e
estimulando o cliente a estudar os riscos, eliminando sua possível ocorrência
e, quando não for possível, procurar mitigar cada um deles. Fato é que podemos
fazer com que os clientes saiam mais fortes, após cada leitura bem feita.
Quanto à pergunta principal associada à imagem de nosso
artigo: “... E se você fosse um peixe?”
Tivesse você contado com a ajuda das cartas do Tarô, nadaria
agora mais rápido, bem mais rápido e até mesmo se escondido entre os corais, antes da chegada das aves.
Caso você não tivesse tido a ajuda das cartas do Tarô,
provavelmente, teria mais chances de ter cumprido seu papel na cadeia
alimentar. Bom para as gaivotas, certo?
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