Você já passou pela situação na qual ao embaralhar as cartas, uma delas salta do baralho e cai aberta sobre o jogo? Como você enxerga esta situação e qual a sua atitude frente a esta ocorrência inusitada? Seria diferente, se a carta caísse fechada sobre o jogo?
Este evento, embora raro, pode acontecer. Pensar sobre as possibilidades, sobre as atitudes do tarólogo, bem como sobre as expectativas do consulente quando isso ocorre, pode ser um bom exercício a respeito da arte do Tarô e suas leituras.
O evento e suas causas
O acontecimento em si pode ter sido provocado por várias
razões.
Conhecendo, entendendo e respeitando as diferentes experiências, conhecimentos e crenças de cada Tarólogo, elegi algumas causas que podem ser apresentadas para reflexão. São as seguintes:
A primeira delas que podemos considerar é o simples descuido do Tarólogo ao embaralhar as cartas.
II. Interferência de entidades
Outra possibilidade considerada como razoável por alguns Tarólogos é a interferência de entidades que se apresentam, sem serem convidadas.
III. Telecinese involuntária
Mesmo sem querer, o próprio consulente pode provocar a retirada de uma lâmina, extraindo-a do baralho, jogando-a sobre a mesa. Tudo isto, involuntariamente, através da telecinese.
IV. Outras razões
Como cada leitura é uma leitura especial e varia com o Tarólogo, com o consulente e com o ambiente que os cercam, vale destacar que outras razões, não indicadas neste artigo, podem provocar o evento. Pode ser um aviso? Um sinal? Aí, ao profissional, cabe a sensibilidade de entender o caso.
A reação do Tarólogo
Seguir a intuição pode ser uma resposta. No entanto, do meu ponto de vista, seja qual for a razão que provocou o evento, voltar com a carta para o baralho é a única coisa a fazer! Isto porque:
a) O descuido não pode ser motivo para inserir a lâmina no jogo. Tarô não é acaso.
b) A intervenção de entidade também não pode ser motivo para inserir a lâmina no jogo, visto que não estamos tratando de uma atividade mediúnica. Mesmo que o Tarólogo tenha esse dom. Tarô não é uma mesa mediúnica. Aqueles que também são videntes fazem as suas leituras sem precisar de tais eventos.
c) Não podemos constatar a telecinese involuntária, embora talvez seja ela, entre as duas
anteriores, a mais razoável para ser aceita; no entanto, como não poderá haver a dita constatação de que foi isso mesmo que ocorreu, voltar com a carta para o baralho
é o que deve ser feito.
A posição de caída da lâmina
Caindo em qualquer posição, involuntariamente, voltar para o baralho é o que
deve ser feito.
Infelizmente, quando cai com a imagem exposta, a curiosidade do Consulente fica aguçada, provocando até mesmo interpretações da sua parte.
É bem possível que ela reapareça
Fato é que muitos tarólogos têm histórias de que, quando a carta escapa do embaralhar e é recolhida, novamente ela se apresenta em uma tirada normal. Curioso, não?
No mais, tenha muito cuidado ao embaralhar as cartas do Tarô.