Sabemos que se perdeu na história o guia original do Tarô
que serviu de orientação formal e básica para seus primeiros iniciados. Até mesmo esta
hipótese, da existência de um manual principal, é discutível e fraca em sua essência.
Nos decks que conhecemos atualmente constatamos diferenças
de imagens, símbolos e sinais que nos asseguram terem sido inseridos depois do
primeiro baralho, por artistas diferentes e por diferentes interesses; alguns
deles, muito bem fundamentados.
Assim, qual poderia ser a melhor metodologia de ensino para os interessados de hoje nas práticas do Tarô, quando trabalhos sérios criam associações que nos fazem navegar pela numerologia, astrologia, cabala, psicologia (Jung) entre outras tantas? Como consolidar de maneira interessante e didática tanta informação?
Na minha opinião, a melhor metodologia é aquela que provoca o Iniciado a interessar-se no tema; aquela que cria nele o desejo de aprender. Depois, o desejo de se especializar!
Assim, poderão ser muitas e, de fato, muitas se apresentam!
Nota: A figura mostra uma das pranchas de estudos e de desenvolvimento do deck Santarem Tarô utilizado em nosso curso de iniciação.
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