Um estudo de
caso sobre as leituras de Tarô feitas para o jogo entre Vasco e Nova Iguaçu
realizado em 17 de março de 2024, quando 10 tarólogos indicaram uma tendência
auspiciosa que não se evidenciou na prática
Este artigo é
dedicado, principalmente, aos aprendizes da prática milenar do Tarô, além das
pessoas que se interessam pelo tema de uma forma mais dedicada.
O artigo trata
de situações nas quais as tendências indicadas pelos Tarólogos não se
concretizaram na prática criando uma falsa impressão de que houve um erro na
leitura. Assim, na forma de estudo de caso, pretendo estimular nossos
aprendizes a mergulhar nessa experiência, tentar extrair dela considerações que
acreditarem como relevantes e, mais importante, continuar com seus estudos e
leituras, sem desanimar, quando as tendências colidem com os fatos. Isso, sem
esquecer de realizar uma análise de cada caso, após a ocorrência de tais
eventos.
O artigo vai
também para os não estudiosos, mas amantes das leituras de Tarô que se
consultam e tentam extrair dele os sinais, os alarmes e os conselhos
necessários para fazer o melhor de suas vidas.
O estudo de
caso em questão explora um jogo de futebol realizado no Rio de janeiro, Brasil,
entre as equipes do Vasco da Gama e do Nova Iguaçu em março de 2024. O gatilho
para o estudo é o fato de que todos os tarólogos que expuseram suas previsões
pela Internet mostraram uma tendência que não se concretizou. Em outras
palavras, indicavam o Vasco ganhando a partida. Um deles, este tarólogo, autor
deste artigo.
Ao fazer a
autocrítica, me dei ao trabalho de varrer a internet buscando o que os
cartomantes previram. Aí me deparei com um caso que não é raro, mas digno de
estudo: não encontrei nenhum que vislumbrasse a classificação do Nova Iguaçu e,
todos, ditaram a mesma tendência a favor do Vasco, indicando-o como
classificado. Isso mesmo, todos juntos, ditando juntos uma tendencia que não se
concretizou!
Eu poderia
colocar como referência a indicação dos sites desses tarólogos, no entanto, como
exercício desse estudo, sugiro que o leitor faça uma busca na Internet a
respeito. Uma dica: procure por “previsão cartomante Vasco Nova Iguaçu”,
“previsão tarô Vasco Nova Iguaçu” ou “previsão Vasco Nova Iguaçu”. Procurando
mais, é possível encontrar até um resultado obtido por uma vidente utilizando a
técnica do pêndulo, dando o Vasco como classificado!
Eu encontrei nove
previsões assim, sem contar a minha que também mostrou a mesma tendência.
As dez leituras
indicavam um ambiente favorável para o Vasco e isso não pode ser considerado
apenas mera coincidência.
O primeiro
ponto a considerar é que, diante de um evento futuro, as cartas descortinam
cenários para os tarólogos cujos sinais podem oferecer previsões, mas não
predestinações ou profecias. Em um artigo meu (“O Tarô, a predestinação, a
premonição, a previsão e a profecia”) falo um pouco sobre isso. Assim, como na
estatística, as tendências são colocadas sobre o pano da mesa para serem
estudadas como tendências que realmente são.
Outro ponto
deve ser focado na percepção da figura do consulente a respeito das tendências
apresentadas e, principalmente, na sua reação às possíveis ocorrências. Dessa
maneira, desenhando planos de defesa contra possíveis ataques, desenvolvendo
planejamentos estratégicos para evitar problemas no futuro ou, pelo menos,
mitigar os impactos dos eventos danosos. Aí, a mesma figura pode também
trabalhar pela busca de recursos no sentido de obter melhor qualidade de vida
no campo dos seus relacionamentos, dos seus amores, dos seus projetos, de sua
saúde e qualidade de vida, apenas como exemplo!
Isso tudo sendo
facilitado por um tarólogo experiente que estimule as ideias do consulente e
uma visão para novas possibilidades.
Ora, se tal
figura, diante do que as cartas mostraram e o Tarólogo decodificou, nada faz ou
pouco faz a respeito, ela escolheu que seu barco ficasse à deriva no oceano do
destino, ao invés de manter sobre o seu controle os remos, o leme e as velas.
Mais ainda: jogou ao mar a sua bússola!
“O Tarô exige a
sua iniciativa”; este deve ser um dos primeiros conselhos a ser dados àquelas
pessoas que consultam as cartas. Quando nada fazemos, diante dos cenários, nada
mudará a nosso favor!
Dez videntes
ditando uma tendência positiva e o contrário, em desfavor da figura, aconteceu!
Guardando as
devidas proporções, é como se a pessoa buscasse uma “segunda opinião” com outro
médico. Em seguida, com mais oito. Todos ditando o mesmo diagnóstico. Depois a
figura se mantém longe dos procedimentos prescritos e sem se medicar como o
receitado. O mal maior é esperado e nem precisa das cartas para prever que o
fracasso e os danos estão assegurados.
Transcrevo uma
parte da minha leitura feita como previsão, cinco dias antes desse jogo: “A
primeira carta que se descortina para o Vasco da Gama, o Arcano 56, Nove de
Gládios, mostra um medo que tem de ser vencido, alertando os jogadores a não
aceitarem provocações engendradas para prejudicar o time. Esse mesmo medo, se
controlado, pode servir de gatilho para estimular o espírito de sobrevivência
da equipe, tornando-a mais forte. Caso contrário, poderá ser fatal.”
Foi fatal. Quem
assistiu ao jogo viu um time (Vasco) que não soube vencer um medo que estava
evidente. Pior ainda: evidente também ficou para o seu adversário (Nova Iguaçu)
que, conforme também escrevi em minha previsão, “tende a repetir a brilhante
atuação do seu último jogo.”
Para encerrar,
temos de tratar esse caso como um processo de terapia que pode e deve ser
iniciado. Independentemente da qualidade do plantel do Vasco, existe a urgência
de trabalhar esse medo como um limitador em sua caminhada de conquistas. Isso
serve para o time do Vasco, como serve para qualquer pessoa que tenha uma
limitação atrapalhadora vislumbrada em cartas do Tarô.
Aí, é hora de
contar com uma terapia de apoio para ajudar a vencer esse medo. Caso contrário, não importará o time a ser
encarado, uma vez que seu maior adversário, seu maior inimigo está, na verdade,
dentro de si.
Quando tratamos
de grupos na busca por objetivos específicos, como é o caso de times de futebol,
excluir o indivíduo do time, durante a terapia, será uma atitude boa para o
jogador e boa também para a própria equipe.
Esta é a minha
impressão; é assim que penso, certo de que esse é um dos muitos benefícios do
Tarô, orientando as pessoas e as empresas no sentido de se fazerem melhores.
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