Os Mistérios dos Arcanos
O aprendizado dos Arcanos, através de contos de Santarem Tarô
A prisão do Oito de Espadas
No canto escuro
de um bar iluminado por luzes baixas, Eduardo se sentia como um náufrago em uma
ilha de indecisão. Na batida de seu coração ecoava a incerteza que o
assombrava. Engenheiro respeitado, o salário fixo e os benefícios como
funcionário público lhe garantiam uma vida confortável, mas a proposta da
multinacional pulsava como um canto sedutor. Ser diretor! Os amigos o
consideravam capaz; sua esposa, preocupada, via um futuro nebuloso.
No balcão, seu
olhar se fixou em um homem alheio, o tarólogo. Vestido casualmente, com mangas
arregaçadas e um colar de prata que reluzia com a luz tênue, o tarólogo exalava
uma aura de mistério. Com os cabelos grisalhos emoldurando seu rosto, ele soava
como um guia em um labirinto de decisões. Eduardo respirou fundo e, sem mais
rodeios, se pronunciou.
— Estou perdido
— confessou, enquanto o tarólogo o observava com olhos perspicazes.
Com um gesto
suave, o tarólogo descortinou uma carta na frente dele. Apareceu o arcano do
Oito de Espadas (Oito de Gládios, como é conhecido), uma imagem que evocava uma
prisão invisível. Eduardo olhou para a carta, o coração acelerando. O tarólogo,
com voz serena, explicou:
— Você se sente
cercado, amarrado por medos e obrigações, mas a liberdade está ao seu alcance.
Oito de Espadas não é um destino, mas uma escolha.
As palavras
sussurrantes do tarólogo penetraram na mente de Eduardo. A inquietação que o
consumia começou a se dissipar. Ele abandonou o bar com uma nova perspectiva;
talvez arriscar não fosse perder, mas simplesmente encontrar um novo caminho.
Ao voltar para
casa, decidiu que, independentemente do futuro incerto, era hora de ser
verdadeiro consigo mesmo.
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