Os Mistérios dos Arcanos
O aprendizado dos Arcanos, através de contos de Santarem Tarô
A resiliência do Nove de Paus
No vestiário do
estádio, o cheiro do suor e das conquistas passadas pairava no ar. A tensão era
palpável, os gritos da torcida ecoando como um mantra que reverberava na alma
do jovem jogador. Era a partida que poderia mudar tudo para ele e para o seu
clube, recém-saído da zona de rebaixamento, agora à beira de uma final de
campeonato. Com as mãos trêmulas, ele amarrava suas chuteiras; o coração batia
acelerado.
Mas não era apenas o peso da partida que o afligia. A ansiedade pulsava dentro dele como o tambor de uma torcida fervorosa. Ele pediu um sinal, ele pediu alguma forma de entusiasmo que amainasse a tempestade em sua mente.
Então, seu irmão mais velho, um tarólogo que sempre esteve ao seu lado em momentos difíceis, entrou no vestiário. Com o olhar sereno e as cartas nas mãos, ele era como um farol na neblina.
“Vamos, é hora de olhar para o que o destino lhe reserva”, disse o irmão, enquanto o jovem se sentou, absorvendo a atmosfera relacionada. A luz fraca do vestiário se refletia nas cartas como um oráculo ancestral.
O irmão deitou uma carta e a virou com cuidado: o Nove de Paus. O jovem mordeu os lábios, sentindo a incerteza crescer. “Essa carta fala de resiliência”, começou o irmão, sua voz calma como uma brisa. "Você passou por muitas dificuldades e, agora, está praticamente na linha de chegada. Essa vitória não vem sem esforço. Prepare-se para as últimas batalhas, mas saiba que você possui a força para superá-las."
As palavras ressoaram dentro do jogador, e uma chama de determinação acendeu-se em seu peito. Ele pode sentir a energia da torcida, vislumbrando sua imagem refletida nas esperanças de cada um. A leitura do tarô não era apenas uma premonição, mas uma confirmação de que ele era mais forte do que imaginava.
No momento em que o alarme soou e as portas se abriram para o campo, ele sabia que a pressão o moldaria, assim como a dor e o triunfante desejo de vencer.
O eco dos
gritos se misturou à batida do seu coração, e antes de pisar na grama verde,
ele lançou um último olhar para o irmão, que assentiu com um sorriso. Nada
poderia parar aquele jovem a partir daquele momento, ele estava pronto para
escrever sua própria história.
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